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Seguem nossas considerações acerca das obras de Cândido Portinari, apresentadas num varal de imagens (penduradas em cordão barbante, junto a cordéis e poesias populares), acompanhadas da leitura das duas primeiras páginas do livro Vidas Secas de Graciliano Ramos.

Totalidade dos textos em processo de digitação.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A Escravidão


Vejo algo muito assombroso, pessoas sendo escravizadas pelos seus barões, presas nas senzalas, sofrendo, apanhando. E mesmo quando a "escravidão" acabou, os negros ainda continuaram sofrendo preconceito racial e poucas pessoas gostam da cor negra.
Ainda hoje existe muito trabalho escravo e preconceito. Quando as pessoas são escravizadas, elas são obrigadas a fazer coisas que elas não querem. Às vezes tendo de colher e carregar coisas pesadas que as as deixavam com as mãos calejadas, a ponto de se matarem só para se libertar daquela situação, isso é muito ruim para a nossa história. Mesmo assim uma coisa muito importante surgiu dos negros: a dança e as comidas.

terça-feira, 9 de outubro de 2007


Miséria

Com os tempos as cidades foram se urbanizando, como é o caso de São Paulo e Rio de Janeiro aqui no Brasil. Na maioria dessas, as pessoas que as urbanizavam eram imigrantes que saiam da zona rural em busca de uma vida melhor. Mas o que encontravam nessas cidades não era o que imaginavam, e sim, um lugar pior do que o que estavam. Muitas vezes ficavam, ou seja, morriam de fome, e entre os mais atingidos estavam as crianças, que para o desespero de seus pais, morriam primeiro.
Hoje, na modernidade brasileira, as cidades com mais pessoas é São Paulo e Rio de Janeiro, que sofreram com essas épocas de imigrações que formaram grandes favelas.

Paulo Godoy.
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Uma família do sertão foge da seca e da fome, mas o caminho longo e cansativo pelas estradas do sertão, com o sol incandescente e as carcaças pelo chão, o menino reclamava que estava com fome e com sede e o pai respondia: - anda moleque e não reclama não! O menino cansado devagar andava pelo sol do sertão, os urubus por perto já rodeava aquela família. O menino para trás ficava entre as ossadas dos animais que com fome e sede morriam no caminho. A mãe voltava e falava: - anda, estamos quase chegando! Enquanto isso os urubus ainda ali estavam, como se previssem alguma coisa. O pai falava: - moleque, venha aqui! E o pai pegava o menino no braço, e seguira em frente, horas depois o menino morre.

Gabriel Belém
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Uma família sem sonho

Uma imagem que retrata uma família fugindo da seca, mas acontece que seus membros não suportam a fome, a tanta pobreza. Onde passaram pela tristeza de ver sua própria família aos poucos se destruindo, em um lugar seco, feio, que não teve o direito de morrer com dignidade, ou seja, uma morte estranha.
É um sentimento doloroso, uma dor forte, mais forte de que a dor da própria morte, a dor de quem não teve o direito de realizar seus próprios sonhos, desejos. Foi uma morte seca, sem nenhum sentimento de alegria, de amor.
Um desespero cruel que tomou conta dessa família.

Leydjane Andrade
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Uma família que procurava seu cantinho

Essa família está passando por um momento muito triste, pois o seu filho acaba de morrer de fome. O pai sentado o segura e seus irmãos ao lado choram e lamentam pela perda tão sofrida, inevitável pois seu irmão não teve o direito de morrer dignamente.
E agora eles vagam pela seca caatinga a procura de um lugar para ficarem que seja aconchegante e que tenha comida e que pelo menos se morrerem, morram com a dignidade de um ser humanoE um povo unido e também procuram um lugar para enterrar seu ente querido. E vão conseguir chegar ao seu destino sem que nenhum deles morra e sem sofrimento e fome. Venceram essa barra com força de vontade e muita coragem.
Ana Paula Viana
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O desespero de uma família passando fome

Essa tela mostra uma família passando fome, vindo de muito longe, de um lugar sem mais ninguém. O que eles só tinham para beber era um tonel de água que logo foi consumida. A criança que estava com eles não suportou a fome e a sede e morreu nos braços do pai. A tristeza e a dor tomaram conta da mãe, que entrou em desespero.
Isso não só acontece com essas pessoas, mas quantas famílias estão passando por isso?! É muito triste saber que muita gente tem quer passar por essa situação.
Depois de alguns dias eles encontraram abrigo e comida, então encontraram a paz, depois de tantos momentos de dor e tristeza.

Diana Araújo.

Menino Morto

Menino morto é uma obra que retrata a seca do nordeste, pessoas passando fome e por causa disso acabam definhando cada vez mais para dar aos seus filhos a comida que já é pouca, às vezes falta até água para se tomar.
Trabalham escravizados, não podem parar nem para comer, não ganham nem o suficiente para sobreviverem como não há outro modo de sobrevivência então eles tem que se submeter a esse modo de vida.
Passa o tempo, a mãe manda o filho dormir mais cedo, pois ela diz que assim ele vai passar sua fome. Ele acorda e assim que as hora passam vem com ela a fome, a fome, a fome e cada vez mais a fome, sua barriga ronca, seu organismo cada vez mais fragilizado, não resiste seca e a fome e acaba morrendo. Seu corpo levado nunca sede singela, sua mãe a seu lado em prantos, derrama seu últimos vestígios de lágrimas. Ela, então, já esperava por isso, ela já perdera outro filho desse jeito. Essa realidade ainda hoje ocorre no interior do nosso pais e do mundo inteiro.
Debora da Silva Ferreira
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quarta-feira, 26 de setembro de 2007


Retirantes

O Sol avermelhado como se fosse brasas. Nenhuma nuvem no céu. A terra com nenhuma planta, com nenhuma vida. O desespero de uma família por ver seu filho pedir um pão e não poder dar. Mas a esperança e a fé tomam conta dessas pessoas sofridas e excluídas que vão para a cidade em busca de um dia melhor, de um futuro descente, mas lá passam mais sofrimento, mais dor e nunca perdem a esperança de que o amanhã possa ser melhor. E quando sabem que chove no sertão, voltam felizes e esperançosos de que todo esse sofrimento possa passar.

Ana Laís Freire Rocha.
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O sertão deserto, sem ter se quer um mandacaru, sem ter se quer um animal. A seca toma conta de tudo. O que se ver é apenas uma família de retirantes que sai à procura da esperança de um novo amanhã sorridente, onde comeriam até ficarem fartos, mas para alguns o destino é triste e cruel e a realidade nem sempre é agradável. O sofrimento desses retirantes é enorme, tão provável que estão viajando em busca de um lugar melhor de se viver, um lugar mais alegre onde se tenha água, onde se tenha alimento, onde não haja sofrimento, onde não haja tristeza, onde valha à pena cada minuto de vida.

Sheila Maria.
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Esse quadro retrata uma triste realidade de pobreza, miséria e fome. Uma família aparentemente nômade, sem direção, num deserto. O retrato de uma morte vivida. O céu obscuro realça a realidade que o pintor pretende expressar. A pintura repassa a dor de ver uma família sofrer e ninguém da sociedade procurar alterar.

Thereza Thom.
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Uma família buscando um futuro melhor

Uma família sem ter o que comer, morrendo aos poucos, passando necessidade, em um canto sofrendo. Crianças perdendo suas forças, procurando o que beber, desidratadas.
O sertão. Um lugar que não tem como sobreviver. Todos com fome; seus pais tomam iniciativa buscando novas terras, preocupados, desiludidos por não terem nada.
Sem destino, vão em busca de uma vida melhor para parar de verem seus filhos sofrendo nesse canto que não há nada a oferecer, passando bastante dificuldade de não terem uma vida melhor.

Renata Gomes.

"O Café"


O Café

No varal de imagens é mostrada, entre tantas, uma imagem sobre “o café” – datada de 1935, onde o grande Portinari quis fazer uma simples expressão, uma criação, ou até mesmo uma amostra da sociedade e do trabalho da época. Podemos ver que ele se preocupa em deixar bem claro, sem rastro de dúvidas, que na imagem são operários trabalhando no carregamento de sacos de café, outros na venda e outros na colheita. Assim, podemos dizer que ele descreve um verdadeiro comércio cafeeiro, de forma que todos os trabalhadores contribuem para o lucro de seus patrões e possam garantir sua sobrevivência.

Emerson Morais

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Homens e mulheres trabalham com o café, transportam-no para o depósito onde era armazenado. Esse trabalho era muito desgastante, pois eles carregam os sacos nas costas ou sobre a cabeça, andando descalço. Enquanto um colhe, outro ensaca e outros carregam.
Todos esses trabalhos são feitos por pessoas que não têm boas condições de vida e trabalham como loucos para ganhar pouco.
Em comparação com a produção da máquina, os seus trabalhos não são praticamente nada, e assim, muitos perderam o trabalho, pois a máquina tomou o seu lugar. De modo no mercado de trabalho só foi ficando os mais qualificados e aqueles de cultura pobre foram ficando esquecidos, por isso que cada vez mais temos que estudar, pois é o estudo que dignifica o homem.

Rogério Lins.

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Muitas pessoas trabalhando em regime de escravidão, regando, empacotando para a venda nos mercados. Os escravos acordam todos os dias de madrugada para trabalhar no cafezal.
Eles têm que fazer o trabalho corretamente todos os dias, se não fizerem, apanham e não recebem comida para se alimentar.
Um escravo chamado José trabalhou 6 anos, todos os anos ele trabalhou corretamente uma vez ele atrasou 2 horas. Por isso ele foi para o tronco e levou 50 chicotadas por ter atrasado o café.Essa imagem retrata homens trabalhando com café. Carregando para a venda.

Edson Silva.

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Representa os tempos de antigamente quando os escravos trabalhavam para os seus donos, plantando e colhendo. Alguns séculos depois, muitas pessoas ainda continuam trabalhando em regime de escravidão. Nossos antecedentes também passaram por esta situação. Nos dias de hoje ainda tem gente que colhe e planta para sobreviver. Essa pintura lembra o tempo de Portinari quando ainda tinha muita gente trabalhando nesse tipo de serviço, mas no dia de hoje só há gente fazendo essa atividade no interior e poucos são os que dão valor ao costume dos povos antigos, só se pensam no trabalho da cidade, computadores, carros, ônibus, trens, metrô e muitas outras coisas que só podem ser encontradas na cidade grande.
Por esta e outras pinturas, Candido Portinari é um dos melhores pintores que a nossa pátria pode se orgulhar.

Marcelo Augusto

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A obra do Café representa que nos tempos passados havia um alto número de escravos, por causa da necessidade de mão de obra para o cultivo, onde podemos ver uma grande produção que também se destina à exportação, assim como foi com o açúcar. Essa obra mostra também o sofrimento dos escravos, que sofriam com seus senhores e capitão-do-mato, pois estes faziam muitas maldades, tratando-os como animais. Se algum escravo parasse para descansar, os capangas os batiam com chibatadas.
Essa pintura foi repercutida pelo mundo inteiro por causa do sofrimento dos escravos nas colheitas, sendo uma obra marcante nas pinturas de Portinari.
Leonardo C.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Colheita de Café





















A colheita do café

Os patrões eram muito rigorosos. Se fizessem algo mal feito recebiam punições rigorosas.
Trabalho que muito cansava os escravos era apanhar os grãos de café, que era puxando de pé em pé, eles sofriam arranhões, picadas de mosquitos, e embaixo do sol trabalhavam, a mandado de seus patrões para obter melhor colheta.

Deyse Cristiane de Lima Farias