Deixe seu recado aqui!

Seguem nossas considerações acerca das obras de Cândido Portinari, apresentadas num varal de imagens (penduradas em cordão barbante, junto a cordéis e poesias populares), acompanhadas da leitura das duas primeiras páginas do livro Vidas Secas de Graciliano Ramos.

Totalidade dos textos em processo de digitação.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007


Retirantes

O Sol avermelhado como se fosse brasas. Nenhuma nuvem no céu. A terra com nenhuma planta, com nenhuma vida. O desespero de uma família por ver seu filho pedir um pão e não poder dar. Mas a esperança e a fé tomam conta dessas pessoas sofridas e excluídas que vão para a cidade em busca de um dia melhor, de um futuro descente, mas lá passam mais sofrimento, mais dor e nunca perdem a esperança de que o amanhã possa ser melhor. E quando sabem que chove no sertão, voltam felizes e esperançosos de que todo esse sofrimento possa passar.

Ana Laís Freire Rocha.
.........................................................................................................................................................................
O sertão deserto, sem ter se quer um mandacaru, sem ter se quer um animal. A seca toma conta de tudo. O que se ver é apenas uma família de retirantes que sai à procura da esperança de um novo amanhã sorridente, onde comeriam até ficarem fartos, mas para alguns o destino é triste e cruel e a realidade nem sempre é agradável. O sofrimento desses retirantes é enorme, tão provável que estão viajando em busca de um lugar melhor de se viver, um lugar mais alegre onde se tenha água, onde se tenha alimento, onde não haja sofrimento, onde não haja tristeza, onde valha à pena cada minuto de vida.

Sheila Maria.
........................................................................................................................................................................
Esse quadro retrata uma triste realidade de pobreza, miséria e fome. Uma família aparentemente nômade, sem direção, num deserto. O retrato de uma morte vivida. O céu obscuro realça a realidade que o pintor pretende expressar. A pintura repassa a dor de ver uma família sofrer e ninguém da sociedade procurar alterar.

Thereza Thom.
.........................................................................................................................................................................
Uma família buscando um futuro melhor

Uma família sem ter o que comer, morrendo aos poucos, passando necessidade, em um canto sofrendo. Crianças perdendo suas forças, procurando o que beber, desidratadas.
O sertão. Um lugar que não tem como sobreviver. Todos com fome; seus pais tomam iniciativa buscando novas terras, preocupados, desiludidos por não terem nada.
Sem destino, vão em busca de uma vida melhor para parar de verem seus filhos sofrendo nesse canto que não há nada a oferecer, passando bastante dificuldade de não terem uma vida melhor.

Renata Gomes.

"O Café"


O Café

No varal de imagens é mostrada, entre tantas, uma imagem sobre “o café” – datada de 1935, onde o grande Portinari quis fazer uma simples expressão, uma criação, ou até mesmo uma amostra da sociedade e do trabalho da época. Podemos ver que ele se preocupa em deixar bem claro, sem rastro de dúvidas, que na imagem são operários trabalhando no carregamento de sacos de café, outros na venda e outros na colheita. Assim, podemos dizer que ele descreve um verdadeiro comércio cafeeiro, de forma que todos os trabalhadores contribuem para o lucro de seus patrões e possam garantir sua sobrevivência.

Emerson Morais

................................................................................................................

Homens e mulheres trabalham com o café, transportam-no para o depósito onde era armazenado. Esse trabalho era muito desgastante, pois eles carregam os sacos nas costas ou sobre a cabeça, andando descalço. Enquanto um colhe, outro ensaca e outros carregam.
Todos esses trabalhos são feitos por pessoas que não têm boas condições de vida e trabalham como loucos para ganhar pouco.
Em comparação com a produção da máquina, os seus trabalhos não são praticamente nada, e assim, muitos perderam o trabalho, pois a máquina tomou o seu lugar. De modo no mercado de trabalho só foi ficando os mais qualificados e aqueles de cultura pobre foram ficando esquecidos, por isso que cada vez mais temos que estudar, pois é o estudo que dignifica o homem.

Rogério Lins.

.........................................................................................................................................................................

Muitas pessoas trabalhando em regime de escravidão, regando, empacotando para a venda nos mercados. Os escravos acordam todos os dias de madrugada para trabalhar no cafezal.
Eles têm que fazer o trabalho corretamente todos os dias, se não fizerem, apanham e não recebem comida para se alimentar.
Um escravo chamado José trabalhou 6 anos, todos os anos ele trabalhou corretamente uma vez ele atrasou 2 horas. Por isso ele foi para o tronco e levou 50 chicotadas por ter atrasado o café.Essa imagem retrata homens trabalhando com café. Carregando para a venda.

Edson Silva.

.........................................................................................................................................................................

Representa os tempos de antigamente quando os escravos trabalhavam para os seus donos, plantando e colhendo. Alguns séculos depois, muitas pessoas ainda continuam trabalhando em regime de escravidão. Nossos antecedentes também passaram por esta situação. Nos dias de hoje ainda tem gente que colhe e planta para sobreviver. Essa pintura lembra o tempo de Portinari quando ainda tinha muita gente trabalhando nesse tipo de serviço, mas no dia de hoje só há gente fazendo essa atividade no interior e poucos são os que dão valor ao costume dos povos antigos, só se pensam no trabalho da cidade, computadores, carros, ônibus, trens, metrô e muitas outras coisas que só podem ser encontradas na cidade grande.
Por esta e outras pinturas, Candido Portinari é um dos melhores pintores que a nossa pátria pode se orgulhar.

Marcelo Augusto

.........................................................................................................................................................................

A obra do Café representa que nos tempos passados havia um alto número de escravos, por causa da necessidade de mão de obra para o cultivo, onde podemos ver uma grande produção que também se destina à exportação, assim como foi com o açúcar. Essa obra mostra também o sofrimento dos escravos, que sofriam com seus senhores e capitão-do-mato, pois estes faziam muitas maldades, tratando-os como animais. Se algum escravo parasse para descansar, os capangas os batiam com chibatadas.
Essa pintura foi repercutida pelo mundo inteiro por causa do sofrimento dos escravos nas colheitas, sendo uma obra marcante nas pinturas de Portinari.
Leonardo C.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Colheita de Café





















A colheita do café

Os patrões eram muito rigorosos. Se fizessem algo mal feito recebiam punições rigorosas.
Trabalho que muito cansava os escravos era apanhar os grãos de café, que era puxando de pé em pé, eles sofriam arranhões, picadas de mosquitos, e embaixo do sol trabalhavam, a mandado de seus patrões para obter melhor colheta.

Deyse Cristiane de Lima Farias